Não sou do tipo que põe suas lembranças em altares; Tão pouco minhas cicatrizes ficam expostas. E, embora meus erros fiquem claros à luz do dia, é a noite que revela o que tenho de melhor e de pior. É quando aspiro a fumaça, lanço-a pra dentro do copo de whisky e trago de volta. É quando me perco em meus próprios gestos gentis. E colho os frutos que já nascem apodrecidos destas escolhas erradas. E eu sei que não há virtude minha que seja capaz de reparar tamanho estrago. Então baixo as persianas, me recolho a uma trégua inevitável. Cuido de minhas feridas com poesia, filmes e musica, e quando escuto “Don’t let it bring you down”, mobilizo minhas armas não para tentar voltar atrás, mas para demonstrar o quanto sinto. E, se houver quebrado algo, recolherei os cacos. De minhas perdas, não faço troféus. De minhas perdas, que já são tantas, não tenho sequer retratos.
segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011
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