Éramos nada.
Ainda assim, éramos vida.
Éramos como o grito que irrompe no silêncio,
O relâmpago que interrompe a escuridão,
Como a bala que atravessa a carne, como o pesadelo que
corrompe o sono;
Ou talvez, fossemos a palavra que destrói o tédio,
A tempestade que devasta a calmaria.
Nosso amor era nada, era silêncio,
Escuridão, carne, sono, tédio e calmaria,
Uma ponte sobre as águas turbulentas que éramos nós.
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