Noites longas. Repara
como há quanto tempo
és funcionário da vida
e te arrepia o que o mercado
possa fazer do teu produto -
antes ficar quieto, a olhar
para as estantes, tentando
perceber se não escreves
o poema por te faltar
a inspiração (se é
que gostarias
de saber o que te falta)
ou por todos os prazos vencidos
e o que contemplas
serem os avisos repetidos
de uma derrota previsível.
(João Alberto Oliveira)
quarta-feira, 26 de junho de 2013
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