quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Vitória


Vitória,
Meus dedos delicados de querubim
Uma vez tocaram sua terra úmida
No local onde anjos negros foram enterrados,
Seus mortos são meus mortos
E eu delicadamente imploro
Que você os deixe beijar-me nos olhos
Para que sua memória fique em mim
Como uma marca de batom cinza-escuro
E desapareça aos poucos como a paixão em meu corpo.

Vitória,
Eu te deixo esses versos, mas eu não te amo.
Nos meus sonhos, tu és uma víbora
Que me ameaça com um veneno doloroso;
Em meus sonhos, 
Estou sempre navegando para longe de suas praias.

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