Impossível escrever aqui. A não ser que alguem queira ler sobre Mead e microssociologia. Enquanto isso, vou postando coisas alheias, que eu gosto. Espero logo voltar a retirar poesia do fundo de uma garrafa de qualquer coisa, ou quem sabe colhê-la dos lábios de alguém... Até lá.
VAUDEVILLE
(letra: Nenê Altro)
E quem disse amor, que não há charme
nos garotos com flechas nas pálpebras?
E quem disse amor, que quebrar vidraças
e não ter certeza de mais nada
não aquece o peito?
Outra bebida então.
Tudo bem.
Café seco beija a garganta
quando a cidade acorda e a luz queima
nossos passos de volta pra casa.
"Me conta teus desejos". Ele diz.
"Sabe, eu tento o meu melhor
só para te ver bem e em tentação".
Diz por que não querer
Tolice não deixar chegar tão longe.
É poesia amor, não é medo.
Por quê segredo e por quê não falar?
Se teu sorriso é o que mais desejo
e teu pecado é o que mais me importa.
Este mundo não merece a nossa tristeza
e se é a vida então, não há porque deixar de ser.
Diz porque não querer.
Tolice não deixar chegar tão longe.
Minha culpa,
minha máxima culpa... é tão nossa,
pois quem disse amor que não há
charme nessas flechas que se beijam
quando dormem os medos?
E sabe amor, já não há
como conseguir parar todos os erros
viciados que aprendemos.
2 comentários:
Até seu prefácio pra música pra justificar a falta de inspiração tem doses de poesia! rs
Belo, querido.
Espero tanto que você encontre esses lábios...Mas veja bem, de vez em quando os lábios de alguém prendem a nossa inspiração com tanta força que nenhuma palavra quer sair de dentro de nos, que os nossos lábios se perdem num sorriso infinito...
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