sábado, 7 de julho de 2012

Auge

A mulher está perfeita.
Morto,

Seu corpo mostra um sorriso de satisfação,
A ilusão de uma necessidade grega

Flui pelas dobras de sua toga,
Nus, seus pés

Parecem nos dizer:
Fomos tão longe, é o fim.

Cada criança morta, uma serpente branca
Em volta de cada

Vasilha de leite, agora vazia.
Ela abraçou

Todas em seu seio como pétalas
De uma rosa que se fecha quando o jardim

Se espessa e odores sangram
Da garganta profunda e doce de uma flor noturna.

A lua não tem nada que estar triste,
Espiando tudo de seu capuz de osso.

Ela já está acostumada a isso.
Seu lado negro avança e draga.

(Sylvia Plath)

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