“Talvez possamos tentar fazer amor.
Essa ginástica pagã que nos deixa no corpo, depois de acabado o exercício, um
gosto suado de tristeza no desastre dos lençóis: A cama não range (...) perturbando
as carícias sem ternura que são como que o motor de arranque do desejo, nenhum
de nós sente pelo outro mais do que uma cumplicidade de tuberculosos num
sanatório, feita de uma melancólica tristeza de um destino comum, já vivemos
demais para correr o risco idiota de nos apaixonarmos, de vibrarmos na alma e
nas tripas exaltações de aventuras, de nos demorarmos tardes a fio diante de
uma porta fechada, de ramos de flores em riste, ridículos e tocantes (...), o
tempo trouxe-nos a sabedoria da incredulidade e do cinismo, perdemos a
simplicidade da juventude com a segunda tentativa de suicídio (...) e
desconfiamos tanto da humanidade quanto de nós mesmos, por conhecermos o
caráter azedo do nosso egoísmo oculto sob as aparências de um verniz generoso".
domingo, 28 de abril de 2013
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Deixa eu bagunçar você
Durmo na esperança de sonhar contigo Acordo somente pro desejo de te encontrar Menos que obsessivo, meu amor por você é abrigo ...

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