quarta-feira, 15 de setembro de 2010

New Orleans

... E quando veio a tempestade, tudo parecia estar perdido.
Era uma criatura sem raízes, sem peso, sem âncoras.
Não suportaria um sopro tão opressivo.
Procurou na bolsa e encontrou um bilhete deixado ali por muito tempo.
Sentiu uma lágrima rolar (e ser levada pelo vento),
E foi tomado de súbita esperança:
Agora sim tinha onde se agarrar.
E um temporal tem sempre hora pra cessar.
Esperaria calmamente, e faria de si uma New Orleans Pós-Katrina:
Com jazz, com calma, com força que nem imaginou que tivesse.

Um comentário:

Thalita Covre disse...

Gostei pois me tocou.
Tocou na parte quente da alma.

Deixa eu bagunçar você

Durmo na esperança de sonhar contigo Acordo somente pro desejo de te encontrar Menos que obsessivo, meu amor por você é abrigo ...