sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

E eu continuo viciado nesse filme...




Acontece que, até hoje, o personagem cinematográfico por quem eu tinha maior afeição, ainda era o Freaky Edward, de “Edward Mãos-de-Tesoura” (seguido bem de perto por Hannibal Lecter). Sua doçura de monstro que fica sozinho após a morte do criador, sua bondade apesar da aparência soturna, seu estilo Frankstein, me cativara (meu MSN não me deixa mentir). Mesmo esse não sendo mais um dos meus filmes preferidos, o personagem e minha identificação com ele permaneceram. Não só Ed era gracioso em sua imperfeição, mas a atitude da cidade em relação a ele me aproximava dele. Acontece que hoje uma menininha tomou esse lugar. Diria que se trata de uma paixão esquisita minha. Eli, a vampira de Doze anos de idade, de “Deixa ela entrar”, me tocou. Ed era meu duplo quando eu tinha treze anos. Eli é apaixonante em sua solidão e sua sede. Com ambos me identifico, mas era a Eli que eu me dedicaria a passar a vida conseguindo sangue humano para poupá-la dos dolorosos assassinatos. Eli é uma vampira. Tem doces olhos injetados de sangue, parece indefesa mas é uma assassina. Conhece a ternura dos que só têm a noite como companhia e dos poucos corações solitários que cruzam seu caminho.
Eli, você pode entrar.

Um comentário:

Thalita Covre disse...

Ah, ouvi falar muito bem deste filme, depois deste texto, vou ver amanhã.
:D

Nego, o meu blog blog mesmo é este: paroi-de-lamentation, é o meu mais meu que existe.

beijos e saudades

Deixa eu bagunçar você

Durmo na esperança de sonhar contigo Acordo somente pro desejo de te encontrar Menos que obsessivo, meu amor por você é abrigo ...