quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Numa manhã quente...

Vou me içar aos céus numa catapulta feita de meias verdades. Esses pequenos indícios, frágeis esperanças que eu espero que sirvam ao menos para me colocar por alguns segundos em algum lugar onde não se precise de guarda-chuva nem porta-moeda, apenas as ninharias do coração e os delírios da mente. Um boteco com um barman que saiba fazer um Dry Martini, um gato grande e amarelo que arranhe minha perna e a musica... pode ser apenas boa. Mas que haja musica. Não estou procurando pelo Santo Graal. Só quero um tempinho nesse lugar misterioso. Cheirar o doce perfume de pêssego das meninas de lá. Depois disso eu agüento mais um dia por aqui. Até a vontade surgir de novo. E lá irá mais uma vez a mariposa girar em torno da lâmpada incandescente...

Um comentário:

Priscila Milanez disse...

Lindo! Demais esse texto, Rô. De uma poesia dura, mas leve em beleza. Adorei. Por falar da Mariposa, lembrei do Blues da Piedade...
Ah, a Maria cansou de ser fulô, só não sei explicar porque.

Deixa eu bagunçar você

Durmo na esperança de sonhar contigo Acordo somente pro desejo de te encontrar Menos que obsessivo, meu amor por você é abrigo ...