terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Jogos, mentiras, sussurros... sirva-se.


Conte-me mentiras com a calma dos covardes.
Não há nada errado nisso.
Minta com a consciência limpa
Minta sem fazer sério juízo;
Vivo, se um dia topei esse jogo, não foi na esperança de ganhar,
Mas só pra ter o Valete em minhas mãos.
Mas, se você não sabe jogar,
Se você não sabe jogar,
Restam os ases da mentira, pontas-de-lança
Desse jogo perigoso, eu sei,
Criminosos do acaso somos todos
Doces venenos em copos de Whisky, já tomamos,
De duros golpes que partiram nossos ossos,
Nos recuperamos;
Então por que não mentir?
Com prazer sádico, como Caetano:
Pra que rimar seu amor com minha dor?
Não minta pra mim:
Este jogo um dia vai ter fim?

E ela disse, temendo dizer a verdade:
“Um dia, um dia, um dia...”
E cruzes surgiram na areia da praia,
Duros espinhos brotaram em meus braços
E uma violenta tempestade de areia se instalou
Sobre minha cama,
Eu nunca fui tão feliz outra vez.

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